No episódio de hoje lembrei de duas palavras: Notícias Populares.
Engraçado como depois de um tempo que você opta por um caminho, você começa a resgatar tudo relacionado ao assunto em questão presente na sua vida.Bom, uma das minhas primeiras lembranças com relação ao jornalismo —além das revistas “Herói” que eu comprava na banca perto de casa por R$1,90 — foi o Jornal “Notícias Populares”.Lembro que na minha brejeirice de criança ele era engraçado, tinha coisas interessantes e sempre dava pra recortar alguma coisa nele.Costumava guardar as matérias que falavam sobre os programas de TV que eu gostava. Nesse balaio havia coisas dos “Cavaleiros do Zodíaco”, “Castelo Ra-Tim-Bum”, uma imagem do “Glub-Glub” (coisa rara de sair em jornal) e tudo que passava naquela caixa mágica pela qual eu atualmente conservo certo distanciamento e um leve repúdio.
Ok, sei que o que vou escrever agora não é uma coisa legal de se admitir, eu sei que provavelmente vai passar a imagem de que eu era um depravado juvenil, mas a minha coluna preferida era a “Tudo sobre sexo” (Assinada pela Rosely Saião). Lá, eu lia muita escabrosidade e que mesmo com meus cerca de dez anos, já sabia que era um bando de bizarrice em forma de cartas de leitores e leitoras sem muita noção do ridículo (e da realidade).Lembro do caso da menina que ouviu um inseto assoviar e jurava que tinha engravidado por isso, um cara que gostava de usar roupas íntimas femininas com a esposa e até mesmo outro de um menino que era molestado pela mãe enquanto o pai saia pra trabalhar à noite. Os desenhos também me ajudaram a marcar os principais casos.AH!! As manchetes também eram ótimas (ok precisei recorrer ao Google pra exemplificar): “MAIS 7 VIRAM O BEBÊ-DIABO”, “MATOU O VIZINHO E CIMENTOU-O NA PAREDE”, “BALA PAROU O GOZO DO MULHERÃO” e a inesquecível “BROXA TORRA PÊNIS EM TORRADEIRA”. ahahhahahaa. Bons tempos da infância.
Vasculhando os vestígios do NP na internet para um trabalho de iniciação científica que não vou mais fazer, encontrei esse documentário feito por alunos da PUC-Campinas.
O trabalho está dividido em três partes e aqui segue o link para a primeira parte:



0 comentários:

Postar um comentário